Coleções temáticas do Jardim Botânico da UTAD

O Jardim Botânico contempla 16 coleções temáticas: Plantas arcaicas, Aromáticas e Medicinais, Fruteiras silvestres, Plantas de cobertura, Resinosas ornamentais, Mediterrânicas Calcicolas, Mediterrânicas Silicicolas, Mortórios do Douro, Coleção Florestal, Ericáceas, Cistáceas e Leguminosas, Mirtáceas, Vitáceas e Fagáceas.

Nesta secção poderás explorá-las através de imagens e vídeos, onde o nosso Conservador te explica os aspetos mais característicos de cada uma.

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Mortórios do Douro

Medronheiros (Arbutus unedo), mil-folhados (Viburnum tinus), cornalheiras (Pistacia terebinthus) ou lentiscos bastardos (Phillyrea angustifólia) numa inesperada reunião de carvalhos (sobreiros, carvalhos alvarinhos, azinheiras, cerquinhos ou os esplêndidos carvalhos durienses Quercus coutinhoi e Q. henriquesii) e numerosos endemismos exclusivos do Douro (como a Digitalis amandiana ou a Trigonella amandiana, entre outros muitos) estão reunidos na colecção temática dos mortórios do Douro, olhando a um dos mais representativos vales durienses, o vale do rio Corgo.

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Mediterrânicas Silicícolas

Carvalhais de carvalhos-alvarinhos (Quercus róbur) ou negrais (Q. pyrenaica), com sobreiros (Q. suber) e azinheiras (Q. rotundifolia) formam parte dos bosques desta colecção. Com estratos arbustivos caracterizados pela presença de tojos (Ulex spp.), urzes (Erica spp.), estevas (Cistus spp.), medronheiros (Arbutus unedo), giestas (Cytisus spp.), carqueijas (Pterospartum tridentatum subspp.) ou sargaços (Halimium lasianthum subsp. alyssoides). Bosques que pela sua maior altura permitem uma estratificação muito variada, fazendo com que os raios solares criem um jogo enigmático e místico de luzes e sombras. Nesta colecção temática será possível disfrutar desse encanto silencioso dos bosques do Norte português.

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Mediterrânicas Calcícolas

A mediterraneidade é um fenómeno climático relativamente recente. A bacia mediterrânica tem menos de 50 milhões de anos de história e já esteve sujeita a muitos períodos glaciares e interglaciares. Este fenómeno fez com que esta bacia estivesse exposta às mais variadas condições climáticas, algumas delas inimagináveis neste período interglacial temperado. Por este motivo quando falamos do “mediterrânico” devemos ter muito cuidado, pois esta circunstância não está sujeita a um tipo de clima determinado, mas sim a um processo histórico extremamente complexo e variado. No Oeste da Península Ibérica a mediterraneidade aparece sobre substratos geológicos muito variados. Nesta colecção temática é mostrada o tipo de vegetação que surge sobre substratos predominantemente sedimentares, como os que dominam na metade Sul do país. Deleite-se aqui na riqueza florística desta paisagem característica do Portugal, que se estende desde o Alto Alentejo e a Estremadura até às terras algarvias.

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Ericáceas

O fim do Cretácico e o período Paleogénico constituem uma das épocas mais efervescentes na imaginação e diversificação de formas nas plantas vasculares. Este fenómeno vai agravar fenómenos biológicos extremamente importantes, entre os quais a competitividade. Neste sentido, as plantas com flores começam a experimentar a vantagem de brincar com as suas sépalas e pétalas, criando morfologias mais atraentes para os insectos polinizadores. As Ericáceas serão um exemplo deste fenómeno, podendo observar dentro desta família como teve lugar essa estratégia. Nesta colecção será possível observar desde grupos com as suas sépalas e pétalas quase totalmente livres, até verdadeiras obras de engenharia biológica com formas florais absolutamente exuberantes ou discretas mas absolutamente engenhosas.

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Plantas Arcaicas

Conheça nesta colecção uma parte representativa da diversidade das Magnólidas, que ao longo do fim do Jurássico e de todo o Cretácico criaram bosques mistos com gimnospérmicas, numa exuberante e nunca antes vista combinação florística. Este grupo de arcaismos protagonizam a história dos outros, esses que abriram caminho às actuais angiospérmicas iniciando assim o declínio do domínio das coníferas e gimnospérmicas em geral.

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Cistáceas e Leguminosas

Estevas, sargaços, giestas, tojos, carqueijas, codeços, ervilhacas, trevos ou tremoceiros são alguns dos exemplos que podemos encontrar nesta colecção. Juntamente com estas espécies silvestres também será possível observar uma forma antiga da evolução floral das leguminosas, as Caesalpinoideas. Esta subfamília está representada por espécies paleo e neotropicais, com as suas imponentes flores caracterizadas pela formação de estames de tamanhos desproporcionados, que oferecem à flor uma diversidade deslumbrante de tonalidades.

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Fagáceas

No Jardim Botânico da UTAD poderão admirar diversas espécies dos géneros Castanea, Quercus, Fagus e Nothofagus, principais representantes desta família que soube espalhar-se ao longo dos dois hemisférios, em latitudes temperadas e subtropicais. Ao mesmo tempo, os nossos visitantes poderão também admirar os efeitos térmicos e luminosos que estas misteriosas criaturas vieram instaurar aos nossos bosques e matagais. Em fim, quiçá o contacto directo com estes carvalhos, castanheiros ou faias fará com que a nossa visão da vida comece a adquirir contornos mais vagos e universais.

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Mirtáceas

As Mirtáceas constituem um exemplo de como a natureza é capaz de aproveitar todos os seus recursos para encontrar soluções. De facto, esta é uma família presente nos dois hemisférios mas com umas características morfológicas que fazem delas um caso realmente muito especial. Árvores ou arbustos, as Mirtáceas não possuem um grau de especialização elevado na sua reprodução; ao mesmo tempo o seu aspecto também não chama especialmente a atenção, apresentando folhas simples, sem qualquer aparente lobulação e com nervações marcadas por uma nervura principal central clara. Isto é, em princípio não passariam de mais um grupo sem características muito diferentes doutras famílias, especialmente da sua subclasse (as Rosídeas). Contudo, esta aparente simplicidade da sua morfologia, associada a um tipo de flores radiadas sem qualquer transformação involucral e um elevado número de estames, acabou por ser uma combinação extremamente útil para fazer deste grupo um dos que melhor consegue adaptar-se às situações ambientais mais diversas. É esta uma família que, com a humildade que a caracteriza, soube ser muito útil para os ecossistemas.

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Fruteiras Silvestres

No Jardim Botânico da UTAD poderá observar exemplares de espécies de frutícolas silvestres, ou de outras espécies frutícolas que, trazidas pela mão do homem, acabaram por se incorporar nas nossas comunidades vegetais. Um verdadeiro exemplo de acolhimento e integração nos nossos agroecosistemas.

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Plantas Aromáticas e Medicinais

A colecção temática das aromáticas e medicinais do Jardim Botânico da UTAD pretende ser uma pequena amostra de alguns desses inumeráveis usos que damos às plantas. Salvas (Salvia spp.), marcelas (Matricaria spp.), tomilhos (Thymus spp.), orégãos (Origanum virens subspp.), mirtilos (Myrtillum spp.), amoras e framboesas (Rubus spp.), artemísias (Artemisia spp.) e mais de 100 espécies e subespécies vindas das aldeias e povoações portuguesas representam o elenco florístico desta colecção.

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Plantas de Cobertura

O efeito da cobertura surge a partir de uma morfologia própria dos pequenos arbustos. Entre estes indivíduos é muito comum encontrar formas prostradas ou almofadadas, que não crescem muito mais de meio metro e possuem uma ramificação muito densa e entrelaçada. Surge assim uma forma muito bem adaptada para condições ambientais mais limitadas, ou para aproveitar a radiação solar de uma forma mais eficiente. Esta característica é também muito útil para o ser humano, que encontra nestas plantas excelentes ferramentas para cobrir rapidamente espaços ou agarrar melhor o substrato, sem para isso fazer uso de enrelvamentos caros e de difícil manutenção.

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Plantas Aromáticas e Medicinais

A colecção temática das aromáticas e medicinais do Jardim Botânico da UTAD pretende ser uma pequena amostra de alguns desses inumeráveis usos que damos às plantas. Salvas (Salvia spp.), marcelas (Matricaria spp.), tomilhos (Thymus spp.), orégãos (Origanum virens subspp.), mirtilos (Myrtillum spp.), amoras e framboesas (Rubus spp.), artemísias (Artemisia spp.) e mais de 100 espécies e subespécies vindas das aldeias e povoações portuguesas representam o elenco florístico desta colecção.

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Colecção Florestal

No Jardim Botânico da UTAD existe uma vasta área destinada às espécies de interesse florestal. O visitante poderá interagir com esta colecção através dos percursos pedonais que para esse fim foram criados neste espaço. Dezenas de espécies de Gimnospérmicas e Angiospérmicas de todo o mundo poderão ser contempladas ao vivo. Da sombra das majestosas sequóias americanas e asiáticas, à rusticidade dos zimbros e sabinas, ou à acalmia dos carvalhos e faias, muitas são as espécies vindas das florestas de todo o mundo que estão a nossa espera nesta colecção.

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Mortórios do Douro

Medronheiros (Arbutus unedo), mil-folhados (Viburnum tinus), cornalheiras (Pistacia terebinthus) ou lentiscos bastardos (Phillyrea angustifólia) numa inesperada reunião de carvalhos (sobreiros, carvalhos alvarinhos, azinheiras, cerquinhos ou os esplêndidos carvalhos durienses Quercus coutinhoi e Q. henriquesii) e numerosos endemismos exclusivos do Douro (como a Digitalis amandiana ou a Trigonella amandiana, entre outros muitos) estão reunidos na colecção temática dos mortórios do Douro, olhando a um dos mais representativos vales durienses, o vale do rio Corgo.

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Resinosas Ornamentais

As plantas gimnospérmicas possuem um dos percursos evolutivos mais apaixonantes. Resultantes de uma das divergências evolutivas mais notórias na história das plantas vasculares, estas plantas caracterizadas pela falta de frutos e pela sua maior rigidez morfológica (especialmente quando comparadas com as angiospérmicas, ou plantas com frutos) adoptaram uma estratégia disciplinada e severa, perfeitamente adaptada a condições de vida igualmente rigorosas. Venha conhecer esta colecção das gimnospérmicas, hoje em claro retrocesso perante as angiospérmicas e normalmente utilizadas para fins florestais e ornamentais. Brinde um tributo àquelas que melhor souberam resistir um dos cataclismos naturais mais dilacerantes para a existência da vida no nosso planeta.

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Vitáceas

A coleção das Vitáceas está constituída por um diversificado conjunto de variedades de uva para vinho, uva para mesa, procedentes de Europa e de outras regiões vinhateiras do mundo. Além desta vasta e muito interessante coleção viva, merece a pena destacar os diversos tipos de sistema de condução, que facilitam um crescimento orientado da planta, aspeto determinante para as operações de manutenção e colheita.

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As Idades do Homem

As Idades do Homem constitui um exemplo de coleção temática em que a dinâmica temporal ocupa um lugar prioritário, proporcionando-lhe uma visão espaço-temporal contínua semelhante à que o ser humano foi observando ao longo dos sucessivos processos de migração pelo sul da Europa. Com essa finalidade, esta coleção temática pretende mostrar a transição da vegetação paleotropical anterior ao período Pleistocénico, a sua dura e brutal transformação como resultado dos numerosos e violentos processos glaciares e interglaciares desse período neogénico e, finalmente, a incidência do Homem na transformação da flora, aqui contemplada através da domesticação de espécies com fins agro-alimentares e medicinais.

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