Colecção temática Plantas de Cobertura

Já vimos muitas vezes formações arbustivas baixas, associadas geralmente a substratos rochosos ou solos muito empobrecidos. Nas cumeadas das serras ou em afloramentos rochosas, por exemplo, resulta comum encontrar este tipo de tapetes vegetais, com pequenos arbustos de ramificações muito densas e com perímetros muito variáveis. Sabinas, estevinhas, sargaços, tojos, carqueijas são alguns dos exemplos deste fenómeno natural, muito frequente nos nossos ecossistemas. Estas formações vegetais são verdadeiros exemplos de interacção, muito bem-sucedida, entre as plantas e um ambiente geralmente pouco favorável para o desenvolvimento da vegetação.

Este tipo de comunidades de plantas, verdadeiro exemplo de imaginação e adaptação entre a matriz ambiental e a biológica, resulta ser também um extraordinário exemplo de uso sustentável do recurso natural. Alterações ambientais produzidas pela actividade agrícola, florestal ou de obras públicas ou de urbanismo encontram neste fenómeno uma solução eficiente e sustentável na resolução de problemas graves de sustentabilidade e integração funcional e paisagística. De facto, este tipo de alterações provoca muitas vezes a formação de áreas de difícil colonização por parte das plantas (taludes, superfícies rochosas, ou áreas com solos muito esqueléticos), ou bem terrenos que devem ser afixados de modo rápido e eficiente, ao mesmo tempo que com custos económicos muito reduzidos (até, por vezes, inexistentes…). Nestes casos, o uso deste tipo de plantas arbustivas ou subfruticosas é o mais aconselhado, proporcionando ao mesmo tempo maior funcionalidade ao ecossistema e uma integração quase perfeita com a paisagem envolvente.

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