Estágios de investigação

Título Caracterização fitoestrutural da importância das pastagens de montanha na preservação na preservação da biodiversidade vegetal vascular das serras ocidentais de Trás-os-Montes e Alto Douro
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor Sandra Cristina Gonçalves Nunes
Ano 2004
Palavras-chave Pastagem de montanha, lameiro, flora, fitoestrutura, serras ocidentais, Trás-os-Montes e Alto Douro.
Resumo O Homem medieval, o grande construtor da paisagem agrária portuguesa, tinha um conhecimento profundo das plantas, das comunidades vegetais e da dinâmica da vegetação. Sabia como se podiam construir pastagens de qualidade nos locais onde se encontravam os bosques mais exigentes em água - nos freixiais, nos amiais, nos vidoais ou mesmo nos carvalhais mais húmidos. Para tal queimou as árvores, mobilizou o solo, pastou intensamente com animais, fenou, limpou manualmente as ervas menos queridas, aplicou estrumes ao solo e criou um complexo sistema de rega e drenagem. A flora de um lameiro depende da disponibilidade de água primordialmente e da fertilidade do solo e do maneio. O excesso de água favorece o aparecimento de juncos e plantas de turfeiras. Em contrapartida a sua deficiência promove as plantas anuais e outras espécies de pouca produtividade. O azoto e o fósforo são determinantes na composição florística dos lameiros, sobretudo na presença de gramíneas e leguminosas. As pastagens de montanha são fundamentais na conservação de espécies vegetais, ou seja, importantes na conservação da biodiversidade. São prados permanentes, seminaturais, dominados por plantas herbáceas espontâneas. Estas pastagens albergam plantas raras e ameaçadas, contendo uma flora muito diversa. Actualmente pode considerar-se uma formação como um conjunto de comunidades vegetais próprias de um território amplo, delimitado em primeiro lugar pela fisionomia resultante da organização espacial conferida pelas formas biológicas (biótopos) das espécies predominantes, correspondentes ao estado maduro da série clímax. A caracterização de uma formação também deve considerar os critérios florísticos, climáticos, edáficos, biogeográficos, paleo-históricos e antropogénicos.
Título Contribuição para o conhecimento do género Medicago L. no Norte de Portugal
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor Joana Luísa de Melo Perestrelo Sant' Ana Guimarães
Ano 2004
Palavras-chave Variabilidade ambiental, taxonomia, corologia.
Resumo No presente trabalho pretende-se iniciar uma análise florística do género Medicago L. para o Norte de Portugal, no âmbito da caracterização taxonómica e corológica da família Leguminosae, razão pela qual são consultados diferentes herbários do País, representativos da diversidade florística da área de trabalho. Posteriormente estes dados são devidamente tratados, atendendo à localização dos mesmos, altitude e zona fitoclimatológica na qual se situa cada espécimen. Os resultados obtidos não só proporcionam uma pormenorizada informação relativamente à diversidade taxonómica e à identificação dos indivíduos, como também correlacionam esta informação com a variabilidade geomorfológica (altitude) e climatológica da área de trabalho (através das zonas fitoclimatológicas abrangentes da área de trabalho).
Título A Subclasse Lamidae na Região Demarcada do Douro
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor Miguel Correia Mendes
Ano 2004
Palavras-chave Subclasse, Lamidae, Região Demarcada do Douro.
Resumo No seguimento de trabalhos anteriormente realizados, o presente visa a elaboração do catálogo florístico das plantas vasculares da Região Demarcada do Douro. Neste trabalho pretende-se fazer o estudo em particular da subclasse Lamidae, a nível da diversidade taxonómica. Deste modo, agrupam-se as famílias pertencentes a esta subclasse e é elaborada uma abordagem fundamentada em duas referências de informação florística básicas: a relativa aos taxa existentes nos herbários e, juntamente com esta, um trabalho de pesquisa bibliográfica. Esta última abordagem consiste em obter informação através de todas as referências bibliográficas que refiram taxa com ocorrência na Região Demarcada do Douro. Finalmente, toda a informação recolhida é confrontada e verificada com ajuda de cartas militares e o reportório toponímico. A elaboração de uma lista de sinonímias é outro objectivo a ter em conta, por conseguinte, são consideradas as revisões genéricas e específicas, de modo a indicar a designação correcta de cada taxon. Com o conjunto desta informação elabora-se o catálogo da flora, com a indicação das referências novas ou duvidosas de taxa, bem como de aqueles com provável presença, porém ainda não confirmada, na Região Demarcada. Por fim, estabelece-se a contagem e faz-se o registo proporcional dos taxon envolvidos neste estudo. De referir que a Região Demarcada do Douro contém uma diversidade florística que é necessário conhecer a fim de se preservar e estabelecer modelos de gestão adequados.
Título Propagação vegetativa de Taxa da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro (NE de Portugal) com utilidade ornamental
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor Pedro Miguel Morais Gomes
Ano 2004
Palavras-chave Planta autóctone, estacas caulinares, enraizamento, hormona, substrato.
Resumo A crescente procura de espécies autóctones devido à sua utilização como adorno de espaços verdes, aliada a uma necessidade de protecção das espécies silvestres em virtude da destruição e degradação do seu habitat, foram os motivos para a realização deste trabalho. O objectivo deste ensaio foi optimizar as técnicas de multiplicação vegetativa, mediante a aplicação de diferentes concentrações de hormona e diferentes substratos em três espécies autóctones com potencial ornamental: Cistus salvifolius L., Cytisus striatus (Hill) Rothm. e Erica umbellata L. Cortaram-se estacas caulinares das três espécies no final da Primavera de 2004 de madeira lenhosa. Aplicaram-se quatro concentrações hormonais e quatro substratos diferentes. A hormona utilizada foi o IBA em concentrações de 0, 1, 2 e 3%. Os substratos eram constituídos por: 100% perlite; 65 turfa + 10% perlite + 25% vermiculite; 75% turfa + 10% perlite + 15% vermiculite; 100% substrato de enraizamento comercial. As estacas foram colocadas em tabuleiros multi-alveolares dentro de uma estufa com ambiente controlado. O ensaio durou dois meses. Avaliou-se o número de plantas mortas, vivas por enraizar, que formaram calo, que formaram raiz de comprimento inferior ou superior a 2 cm. As que formaram raiz foram transportadas para laboratório onde se mediu o comprimento total das raízes formadas. Obtiveram-se resultados díspares em função da espécie. Cistus salvifolius é uma espécie de fácil e rápido enraizamento, pouco exigente quer a nível de hormona quer a nível de substrato, apresentando bons níveis de enraizamento em quase todo o tipo de situações. Cytisus striatus e Erica umbellata são mais sensíveis à variação de hormona e substrato apresentando baixas percentagens de enraizamento. Para todos eles a utilização de hormona é um factor significativo no enraizamento, ao contrário do que acontece para os substratos.
Título Caracterização das subclasses Asteridae e Rosidae na Região Demarcada do Douro
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor Carlos Alberto Fernandes dos Santos
Ano 2003
Palavras-chave Subclasses; Asteridae; Rosidae; Região Demarcada do Douro.
Resumo Este trabalho surge com intuito de se elaborar um catálogo florístico da Região Demarcada do Douro. A Região Demarcada do Douro, contém uma diversidade florística que é necessário conhecer a fim de se preservar e estabelecer modelos de gestão adequados. No presente trabalho pretende-se fazer o estudo de duas subclasses, a Asteridae e a Rosidae, a nível da diversidade taxonómica. Deste modo, agrupam-se as famílias pertencentes a estas subclasses e é elaborada uma abordagem fundamentada em duas referências de informação florística básicas: a relativa aos taxa existentes nos herbários e, juntamente com esta, um trabalho de pesquisa bibliográfica. Esta última abordagem consiste em obter informação através de todas as referências bibliográficas que refiram taxa com ocorrência na Região Demarcada do Douro. Finalmente, toda a informação recolhida é confrontada e verificada com ajuda de cartas militares e o reportório toponímico. A elaboração de uma lista de sinónimos é outro objectivo a ter em conta, por conseguinte, são consideradas as revisões genéricas e específicas, de modo a indicar a designação correcta de cada taxon. Com o conjunto desta informação elabora-se o catálogo da flora, com a indicação das referências novas ou duvidosas de taxa, bem como aqueles com provável presença, porém ainda não confirmada, na Região Demarcada. Por fim, estabelece-se a contagem e faz-se o registo proporcional dos taxon envolvidos neste estudo.

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