Estágios de investigação

Título Caracterização estrutural da vegetação desenvolvida em vinhedos com sistemas mistos de controlo de infestantes
Âmbito Estágios de investigação,
Autor María Luna Benavides
Ano 2006
Palavras-chave Vinhas, controlo de infestantes, herbicidas, coberturas, estrutura da vegetação.
Resumo Dois aspectos decisivos para a vitivinicultura são desenvolvidos ao longo do presente estágio de investigação, o controlo das infestantes e a análise das implicações do uso dos herbicidas na estrutura dessa vegetação infestante. De acordo com os objectivos propostos é analisada a vegetação para três técnicas de controlo diferentes: duas técnicas de cobertura, uma com coberto natural e outra com aveia e vegetação natural, bem como uma terceira técnica com controlo químico (através do uso de herbicidas). As estações de amostragem estão incluídas na Região Demarcada do Douro, mais especificamente nas Quintas de São Luíz, Dª Matilde e Seixo. Para o conjunto destas três Quintas foram seleccionados três tipos de vinhedos: vinha ao alto, vinha pós-filoxérica e vinha em patamar. As implicações do controlo químico, não só na qualidade final do vinho, como também na conservação da biodiversidade vegetal, estão a constituir uma preocupação crescente entre os viticultores durienses. Por estas razões, diversas alternativas ao uso de herbicida estão a ser implementadas, de modo a permitir um controlo eficiente da vegetação natural dos vinhedos, conservando ao mesmo tempo este recurso endógeno. Por estas razões, o presente trabalho não só analisou a diversidade florística existente nos vinhedos da Região Demarcada do Douro, como igualmente caracterizou o efeito quer das coberturas naturais, quer das coberturas com aveia na conservação da diversidade e estrutura vegetais. Os resultados destes estudos apontam à presença de uma importante diversidade florística na vegetação natural das vinhas durienses. Ao mesmo tempo são aconselhados o uso de coberturas naturais, especialmente em terrenos pouco declivosos e férteis, bem como o recurso à Avena sativa para vinhedos em terrenos declivosos e pobres. A sementeira desta última espécie é decisiva para acelerar a formação de uma cobertura vegetal natural, uma vez que não é muito competitiva, produz uma re-sementeira gradualmente menor ao longo dos primeiros anos de implementação e, atendendo a sua deficiente competitividade, acaba por desaparecer destas culturas em substituição da diversidade natural das mesmas.
Título Catálogo florístico da serra de Portel
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor Nuno Vieira Santos
Ano 2006
Palavras-chave Flora, taxonomia, serra de Portel.
Resumo Baseado na publicação nº 8 da Colecção Natureza e Paisagem, de título "A Serra do Portel. Flora e Vegetação" da autoria de José Vicente Cordeiro Malato Beliz e editado pelo Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza em 1990, destina-se este estágio a constituir uma revisão e complemento da referida publicação. Nesta revisão são incluídas chaves dicotómicas para a identificação dos taxa familiares, genéricos, específicos e infra-específicos. Também, e de modo a completar a informação já existente, são apresentados mapas de distribuição em Portugal para cada um dos taxa encontrados na Serra de Portel (Alto Alentejo).
Título Flora das serras do norte de Portugal. I. Trás-os-Montes e Beira Alta
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Biologia
Autor João Filipe Figueiredo da Rocha
Ano 2006
Palavras-chave Flora, taxonomia, serras, norte de Portugal
Resumo Pretende-se analisar a flora vascular presente nas serras do norte de Portugal.. De acordo com este objectivo o desenvolvimento metodológico é o seguinte: 1. Realização do catálogo florístico vascular das montanhas do norte de Portugal (província de Trás-os-Montes e bacia hidrográfica do rio Douro na Beira Alta), o qual está devidamente comentado, de modo a conter informação florística básica e essencial; 2. Elaboração das chaves dicotómicas, quer para o conjunto das famílias, quer para cada um dos taxa genérico e infra-genéricos.
Título Flora das serras ocidentais do Nordeste de Portugal. Cadeia montanhosa Leomil-Larouco
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor Ricardo da Costa Dinis Martins
Ano 2005
Palavras-chave Flora, taxonomia, serras ocidentais do Nordeste de Portugal, cadeia montanhosa Leomil-Larouco.
Resumo Pretendeu-se analisar a flora vascular presente na cadeia montanhosa formada pelas serras Leomil-Lapa-Montemuro-Marão-Alvão-Padrela-Barroso-Larouco. O esquema metodológico aplicado foi o desenvolvido pelo Herbário (Jardim Botânico, D.E.B.A. da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) para a flora vascular da Região Demarcada do Douro. De acordo com este objectivo o desenvolvimento metodológico foi o seguinte: 1. Relação taxonómica dos exemplares da Divisão Pteridophyta e Divisão Spermatophyta depositados nos herbários da UTAD e da Universidade do Porto (Faculdade de Ciências); 2. Análise da sinonimização taxonómica; 3. Comparação dos resultados obtidos com a informação bibliográfica, de modo a implementar e complementar a informação florística existente; 4. Elaboração do catálogo provisório da flora das serras ocidentais do Nordeste de Portugal.
Título Flora vascular da Região Demarcada do Douro. Classe Liliatae
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor José Carlos dos Santos da Costa
Ano 2005
Palavras-chave Classe Liliatae, Região Demarcada do Douro
Resumo Este trabalho surge com intuito de se elaborar o catálogo florístico das plantas vasculares da Região Demarcada do Douro. A Região Demarcada do Douro contém uma diversidade florística que é necessário conhecer a fim de se preservar e estabelecer modelos de gestão adequados. No presente trabalho pretende-se fazer o estudo da classe Liliatae, a nível da diversidade taxonómica. Deste modo, agrupam-se as famílias pertencentes a esta classe e é elaborada uma abordagem fundamentada em duas referências de informação florística básicas: a relativa aos taxa existentes nos herbários e, juntamente com esta, um trabalho de pesquisa bibliográfica. Esta última abordagem consiste em obter informação através de todas as referências bibliográficas que refiram taxa com ocorrência na Região Demarcada do Douro. Finalmente, toda a informação recolhida é confrontada e verificada com ajuda de cartas militares e o reportório toponímico. A elaboração de uma lista de sinónimos é outro objectivo a ter em conta, por conseguinte, são consideradas as revisões genéricas e específicas, de modo a indicar a designação correcta de cada taxon. Com o conjunto desta informação elabora-se o catálogo da flora, com a indicação das referências novas ou duvidosas de taxa, bem como aqueles com provável presença, porém ainda não confirmada, na Região Demarcada. Por fim, estabelece-se a contagem e faz-se o registo proporcional dos taxon envolvidos neste estudo.

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