Pinus sylvestris L.

Espécie
Pinus sylvestris
Descritor
L.
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Pinidae
Classe
Pinatae
Sub-divisão
Coniferophytina
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Megafanerófito
Distribuição Geral
Eurásia, frequentemente cultivado na Região Mediterrânica
Nome(s) comum
Pinheiro-da-Flandres
Pinheiro-de-casquinha
Pinheiro-de-Riga
Pinheiro-silvestre
Habitat/Ecologia
Matos
Matagais
Sinonimias
Não tem
Época Floração
Março - Março
No JBUTAD
Sim - C2 C4
Colecção temática
Não pertence a nenhuma colecção.

Galeria de imagens

Fotografia de capa Pinus sylvestris - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 8 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 9 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 10 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 11 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 12 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
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Fotografia 14 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 15 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 16 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 17 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 18 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 19 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 20 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 21 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 22 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 23 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 24 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 25 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 26 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 27 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 28 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 29 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 30 da espécie Pinus sylvestris do Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: Esta espécie distribui-se por toda a Europa e Ásia entre o paralelo 37º na Serra Nevada (Granada) até ao paralelo 70º na Escandinávia. Em termos de longitude, encontramo-la desde a Galiza até à costa Sul de Yacutia. Na Sibéria, Bielorússia, Polónia e Alemanha encontram-se os bosques mais extensos. Em Espanha vegeta normalmente entre os 1000 a 2000 m de altitude com um ótimo nos 1500 m.

Caracterização geral: Muitas das características que são reconhecidas nesta espécie, bem como a sua tolerância à continentalidade, conferem-lhe uma grande amplitude térmica, fazendo com que seja a essência que tem a mais ampla distribuição no mundo, fazendo-se sentir a sua presença em muitas comunidades vegetais. Resiste a geadas, ventos e nevadas, bem como a grandes variações térmicas anuais. A sua presença faz-se sentir na Sibéria, com oscilações de até 70°C. Tem preferência por estações com precipitações superiores a 600 mm, embora tolere estações com precipitações de até 400 mm, devendo uma parte ocorrer na época estival. A humidade relativa não representa uma importância especial em termos de requisitos, é exigente, no entanto, em relação ao teor de humidade do solo. Não é exigente quanto à humidade relativa do ar, sendo-o quanto à humidade edáfica. Quanto ao temperamento, é uma espécie de luz. Coloniza bem terrenos desarborizados, sendo intolerante ao ensombramento de outras espécies. Não é exigente quanto aos solos, porém manifesta preferência por formações arenosas, profundas e frescas, encontrando-se também em solos calcários e em terrenos com gesso. Dá-se, preferencialmente em cambisolos tanto de origem siliciosa como básica (solos com um horizonte câmbrico ou de alteração), tolerando até terrenos turfosos e muito húmidos. A semente não é fértil, com regularidade, até aos 40 anos de idade da árvore. É uma árvore que supera os 30 m de altura, podendo alcançar os 40 m. O porte é inicialmente cónico-piramidal. O tronco é reto e cilíndrico, principalmente em bosques densos, onde se permite a poda natural. O sistema radicular é muito potente, com uma raiz principal que nos solos soltos e profundos pode ser larga e grossa e com muitas raízes secundárias. Em zonas rochosas, a raiz principal atrofia-se e desenvolvem-se as secundárias. Nos típicos pinhais densos de pinheiro-silvestre, normalmente não se requerem limpezas de matos, mas em muitos bosques ibéricos surgem em densidades suficientes para que sejam recomendáveis os mencionados tratamentos. O repovoamento é dispensável quando se realiza um correto controlo de vegetação.

Propriedades e utilizações: A madeira possui uma maior proporção de cerne, borne mais colorido nas variedades de melhor porte e mais abundante e branco nas de pior porte. É de um modo geral de boa qualidade, com troncos retos, poucos nós e de dureza mediana. É uma madeira com utilizações na construção, marcenaria e carpintaria. Foi usada em mastros de embarcações. Os pés de pequenas dimensões não são muito aptos para pasta de papel, devido à presença de resinas e empregam-se para outros fins, nomeadamente para postes. Os restos e os pés de qualidade inferior utilizam se para lenha e/ou combustível, com bons resultados. Nos EUA, esta árvore é usada como ornamental, sendo também apreciada como árvore de Natal. Como em todos os Pinus, pode utilizar-se a terebintina, o aguarrás e a colofónia. No passado tinham uso em medicina contra o reumatismo e outras dores, porém é contra os resfriados bronquiais, a tosse que se lhe reconhece maior interesse. Neste aspeto, as gemas ou as pinhas são melhores para obter um xarope. Também poderão extrair-se essências aromáticas para sais de banho. Os benefícios mais interessantes desta espécie são, frequentemente, os indiretos, ou seja, os de proteção (contra a erosão, avalanches), recreação e paisagísticos.

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Ficha técnica da espécie
Pinus sylvestris

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