Pseudotsuga menziesii (Mirb.) Franco
var. menziesii
Pinheiro-do-Oregon
Pseudotsuga
Ornamental
Pseudotsuga douglasii (Lindl.) Carrière
Pseudotsuga taxifolia Britton
Distribuição em Portugal
Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas
Distribuição geral: A Pseudotsuga, Pseudotsuga menziesii (Mirb.) Franco é originária do Ocidente da América do Norte e ocupa uma área muito vasta que vai desde o México (12° N) ao estado canadense da Columbia Britânica, (55° N) numa extensão de mais de 4500 Km e desde a costa do Pacífico até às vertentes das montanhas rochosas.
Caracterização geral: As condições para um adequado desenvolvimento encontram-se em climas oceânicos húmidos, com períodos máximos de 2 a 3 meses de seca estival. A precipitação anual deverá ser superior a 800 mm, com pelo menos 300 mm de precipitação durante o período vegetativo (Abril - Setembro). Tolera muito bem os frios invernais, contudo pode considerar se sensível a geadas tardias. Suporta bastante bem a neve, mas os tenros rebentos de Primavera e o delgado ritidoma das ramificações e guias no Verão, podem danificar-se com facilidade pelo granizo. Considera-se uma espécie que requer plena luz desde as primeiras idades e o ensombramento resulta num decréscimo do seu crescimento. É medianamente exigente quanto aos solos, preferindo os profundos e de textura ligeira. No que concerne à fertilidade, é uma espécie moderadamente exigente. Deve evitar-se o plantio em solos muito superficiais ou muito pobres. Geralmente esta espécie requer um bom arejamento das suas raízes, o que significa possuir uma fraca tolerância às texturas pesadas ou ao encharcamento, mesmo que estacional. É intolerante a solos com presença de calcário ativo em contacto com o sistema radicular, o qual provoca cloroses, especialmente em plantas jovens. Os níveis de pH do solo mais favoráveis rondam os 4,0 a 6,0. Trata-se de uma árvore que pode alcançar até 100 metros de altura na região nativa, existindo na Europa árvores de 50 metros. A copa é pontiaguda cónica até uma idade avançada, com marcada dominância apical. O tronco é bastante reto e inicialmente bastante cónico. A pseudotsuga pode considerar-se como muito sensível à competição da vegetação, especialmente a herbácea, pelo que, resulta num imperativo proceder a limpezas interespecíficas. Realiza-se o corte final aos 60 anos.
Propriedades e utilizações: O interesse na utilização desta espécie assenta na possibilidade de produzir madeira de excelente qualidade, superior à de outras coníferas, com bons rendimentos, revoluções de (50-70 anos), apresentando níveis de exigência inferiores a muitas outras espécies. Radica ainda na sua tolerância às consociações e na sua adaptabilidade a muito diversas condições de altitude, exposição e temperaturas. Permite-lhe ser uma alternativa válida em boa parte das estações próprias de pinheiro-bravo, sem descurar o seu valor ornamental, paisagístico e recreativo. A madeira de pseudotsuga apresenta cerne avermelhado e borne claro. A densidade é, sensivelmente, de 0,55 tm/m3. Tem excelentes qualidades tecnológicas, mesmo quando a árvore tenha crescido muito rapidamente e demonstra excelentes características de durabilidade. As percentagens de casca são relativamente diminutas. Resiste a ataques de insetos e fungos, em especial o cerne, superando neste sentido, tanto a pinheiro-silvestre como o pinheiro-bravo. A secagem ao ar faz-se facilmente, sem que se produzam fendas ou deformações. A madeira emprega-se fundamentalmente para a serração e desenrolamento, sendo os seus destinos a indústria de carpintaria e marcenaria. Os fuste que procedem de cortes intermédios, podem utilizar-se no fabrico de postes, na indústria de tabuleiros e ainda na indústria de serração para o caso dos últimos cortes. Comercialmente, esta madeira tem nos EUA. utilizações diversas, como por exemplo: chapa, desenrolamento, parquet e estrados de madeira, carpintaria, revestimento decorativo, construção de vivendas, construção pesada, postes, carruagens de comboios, armações, revestimentos de madeira e embalagens.
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Ficha técnica da espéciePseudotsuga menziesii var. menziesii
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