Picea sitchensis (Bong.) Carrière
Espruce-marítimo
Pícea-de-Sitka
Distribuição em Portugal
Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas
Distribuição geral: Espécie originária da costa do Pacífico, no Canadá e EUA, entre os paralelos 35 e 60 de latitude Norte, confinada a uma estreita faixa que bordeja o Oceano.
Caracterização geral: O clima é super-húmido na área de origem, predominando os ventos marítimos, temperaturas equilibradas, alta precipitação, número elevado de dias com nevoeiro por ano e ausências de temperaturas extremamente baixas. A precipitação média anual varia entre os 1681 e 1966 mm e a temperatura média anual ronda os 10ºC. As temperaturas máxima e mínima absoluta são 35ºC e 10ºC, respetivamente. É uma essência que resiste bastante bem à neve e é sensível aos ventos. Devido às suas exigências em elevado teor de humidade do ar durante todo o ano não se afasta mais de 30 a 40 Km da costa. Pode, excecionalmente, alcançar os 900 metros de altitude, porém a melhor adaptação regista se desde o nível do mar até aos 500 metros. As preferências relativamente aos solos recaem sobre os ricos em matéria orgânica, com grande capacidade de armazenamento de água e bem drenados. Os melhores crescimentos na sua região de origem, registam-se em solos aluvionares, mesmos arenosos ao longo dos cursos de água, bem drenados e com pH compreendido entre 4,0 e 5,7. É uma árvore de forma cónica. O tronco tem frequentemente rebentos epicórmicos. Nos indivíduos jovens a casca é cinzento-escura, tornando-se violeta, escamando em placas grossas. Nas árvores mais velhas toma a tonalidade de cinzento-violeta. Os melhores desenvolvimentos registam se no Estado de Washington aonde grande número de indivíduos atingem os 80 metros. Trata se de uma espécie que poderá ter algum interesse para Portugal, em particular nas zonas mais atlânticas de algumas serras do Norte e Centro. Nalgumas serras do Noroeste as melhores zonas seriam acima dos 750 metros de altitude e eventualmente acima dos 600 metros em outras elevações, nas proximidades do litoral do distrito de Viana do Castelo.
Propriedades e utilizações: A madeira é usada para diversos fins, dos quais se destacam a obtenção de celulose, o desenrolamento, a serração, a caixotaria, a marcenaria e as construções aeronáuticas.
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Ficha técnica da espéciePicea sitchensis
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