Juniperus oxycedrus L.

subesp. oxycedrus

Além do registo atual, outros registos disponíveis:

Espécie
Juniperus oxycedrus
Sub-Espécie
oxycedrus
Descritor
L.
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Pinidae
Classe
Pinatae
Sub-divisão
Coniferophytina
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Microfanerófito
Distribuição Geral
Região Mediterrânica até N do Irão
Nome(s) comum
Cedro-de-Espanha
Cedro-de-folha-fina
Oxicedro
Zimbro
Zimbro-comum
Zimbro-galego
Zimbro-oxicedro
Habitat/Ecologia
Matos
Matagais
Terrenos incultos
Ornamental
Sinonimias
Juniperus macrocarpa auct. lusit., non Sibth. et Sm.
Época Floração
Abril - Maio
No JBUTAD
Sim - D7 D8 J7
Colecção temática

Galeria de imagens

Fotografia de capa Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 8 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 9 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 10 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 11 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 12 da espécie Juniperus oxycedrus subesp. oxycedrus do Jardim Botânico UTAD

Imagens do Herbário

Fotografia de herbário 1 da espécie Juniperus oxycedrus no Jardim Botânico UTAD
Fotografia de herbário 1 da espécie Juniperus oxycedrus no Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: A distribuição desta espécie estende-se pela região mediterrânica, desde Portugal e Marrocos até ao Cáucaso. Em Portugal as ocorrências verificam se em Trás-os-Montes, Nordeste da Beira Interior, Bacia do Alto Tejo, Estremadura e Alentejo.

Caracterização geral: No nosso País alcança altitudes entre 50 a 800 metros, raramente atingindo os 1000 metros. Ocorre em zonas de maior continentalidade. Considera-se uma espécie de luz e temperamento muito robusto. Vegeta bem em todas as exposições, porém prefere as ladeiras e colinas solarengas e quentes. A variedade lobelii vegeta ao nível do mar subindo, na região subalpina, até misturar-se com o zimbro-comum (Juniperus communis L.). Tem preferência por solos arenosos, soltos e ligeiros. É uma espécie de crescimento lento, podendo alcançar idades muito avançadas. Propaga-se por semente, contudo haverá que atender a alguns cuidados. Propaga-se bem por estaca, podendo usar-se hormonas auxínicas para estimular o enraizamento e aumentar a sobrevivência. É intolerante à poda. O zimbro-oxicedro é um arbusto ou árvore de alturas compreendidas entre 3 a 5 metros, atingido, por vezes, os 15 metros. É uma espécie resinosa, com copa piramidal que se torna mais ampla e rasa nos indivíduos de mais idade O sistema radicular é bem desenvolvido e o tronco direito, potente e ramoso. O ritidoma é de cor castanho-avermelhado e destaca-se em placas.

Propriedades e utilizações: A madeira caracteriza se pela cor avermelhada, compacta, aromática e grão fino. Demonstra aptidões para construção civil dada a sua resistência e qualidade. Tem utilizações no fabrico de lápis, caixas de charutos, marcenaria artística, entre outras. Após pirólise é possível obter da sua madeira, ramos e raízes, um alcatrão designado por óleo de cade (interessante como parasiticida externo e como medicamento para eczemas, dermatoses, psoríases e outras doenças de pele). As propriedades das folhas e as gálbulas conferem lhes qualidades aromáticas, sendo possível obter um óleo volátil (óleo essencial) por destilação, com características terebintínicas. As gálbulas, quando esmagadas, podem também ser usadas na culinária, para aromatizar peças de caça.

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Utilização das Imagens

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