Betula pubescens Ehrh.

var. glabrata

Além do registo atual, outros registos disponíveis:

Espécie
Betula pubescens
Variedade
glabrata Wahlenb.
Descritor
Ehrh.
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Hamamelididae
Classe
Magnoliopsida
Sub-divisão
Magnoliophytina (Angiospermae)
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Mesofanerófito
Distribuição Geral
Quase toda Europa, C e S Ásia
Nome(s) comum
Bédulo
Bétula
Bétula-branca
Bétula-Portuguesa
Bidoeiro
Bido
Vidoeiro
Vidoeiro-branco
Vidoeiro-comum
Vidoeiro-Português
Habitat/Ecologia
Matos
Ornamental
Ripícola
Sinonimias
Betula alba var. carpatica (Waldst. & Kit. ex Willd.) Regel
Betula megaloptera Kindb.
Betula microdontia Kindb.
Betula murithii Gaudin ex Regel
Betula odorata Bechst.
Betula platyodontia Kindb.
Betula stenocarpa Kindb.
Betula subodorata Kindb.
Betula tricholepidea Kindb.
Época Floração
Abril - Maio
No JBUTAD
Sim - C1 D11
Colecção temática
Não pertence a nenhuma colecção.

Galeria de imagens

Fotografia de capa Betula pubescens var. glabrata - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 8 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 9 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 10 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 11 da espécie Betula pubescens var. glabrata do Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: É uma espécie de origem Europeia que se estende pela Ásia. Na Península Ibérica em geral, surge sobretudo no Norte, com algumas representações na zona centro e em Portugal surge principalmente nas serras do Norte e Centro, nas encostas húmidas e marginando as linhas de água.

Caracterização geral: É uma espécie bastante plástica quanto à natureza do solo, revelando rusticidade. Resiste aos solos muito ácidos e pobres sempre que não sejam excessivamente filtrantes. É exigente em humidade e suporta o encharcamento estacional. Tem preferência por subsolos frescos e tolera solos superficiais argilosos, compactos ou pouco arejados. Comporta-se de forma muito positiva como espécie pioneira, melhorando as condições edáficas com vista à instalação posterior de outras espécies mais exigentes. Em termos silvícolas, o pioneirismo é considerado o aspeto de maior relevância desta essência. Considera-se uma espécie de temperamento robusto e colonizadora. Vegeta em Portugal acima dos 900 metros, chegando a atingir na Galiza cotas de 1700 metros. A bétula resiste a condições climáticas duras, tais como frios invernais intensos, ventos e nevadas. É muito resistente a geadas. Não suporta as condições climáticas mediterrânicas, porque requer elevada humidade ambiental durante quase todo o ano, mas é muito tolerante quanto ao regime pluviométrico. É uma espécie de luz, não suportando desde tenra idade a cobertura arbórea. A regeneração por semente é muito eficaz. Frutifica com abundância a partir dos 10 anos. Requer no entanto terrenos limpos, lavrados ou queimados, para o desenvolvimento das plântulas. Rebenta bem de cepa mas não de raiz. Possui copa arredondada ou irregular e clara, a qual produz sombra escassa. Alcança normalmente 15 20 m de altura, com porte ereto. As raízes são pouco profundas e extensas. O crescimento é relativamente rápido até aos 30 anos aproximadamente, diminuindo até cessar por volta dos 50 anos de idade. É uma espécie pouco longeva, a qual raramente ultrapassa os 130 anos. Não é frequente ver a bétula constituir povoamentos mistos, a não ser excecionalmente com o Pinus sylvestris. É uma espécie pouco usada em reflorestação. Os povoamentos de bétula existentes, provêm na sua maioria de regeneração natural, via seminal, após um incêndio e em terrenos agrícolas abandonados ou por rebentos de toiça após corte.

Propriedades e utilizações: A madeira é de coloração branca a branca-amarelada e adquire uma cor rosa-alaranjada nas árvores maduras e avermelhada posteriormente à serragem. Pode apresentar manchas de cor castanha escura e fio irregular. Possui um certo brilho, grão fino e homogéneo. A densidade após serragem e seca ao ar é da ordem dos 670 kg/m3. A secagem é relativamente fácil, não se registando grandes deformações, contrações ou gretas. Aceita bem o tingimento e é fácil de trabalhar. Não resiste à intempérie e é bastante vulnerável ao ataque de fungos e insetos. Apresenta boas características mecânicas. Pode considerar-se em geral, como uma madeira de qualidade intermédia. A dificuldade para encontrar fustes direitos e de grandes dimensões limita consideravelmente a utilização desta madeira. Emprega-se em pequenas peças, tornearia, móveis, bastidores, artigos desportivos e parquet. Fornece lenha e carbono de grande qualidade. É uma espécie que pode ser utilizada como folhosa de altitude para silvo-pastorícia e para compartimentação de resinosas. Utiliza-se em proteção contra incêndios, instalando-se em bandas nos repovoamentos de resinosas como espécies principais. É uma espécie pioneira e melhoradora dos solos.

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Utilização das Imagens

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