Platanus hispanica Mill. ex Münchh.

Espécie
Platanus hispanica
Descritor
Mill. ex Münchh.
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Ranunculidae
Classe
Magnoliopsida
Sub-divisão
Magnoliophytina (Angiospermae)
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Mesofanerófito
Distribuição Geral
Híbrido originário de jardins; eventualmente subespontâneo localmente
Nome(s) comum
Plátano
Plátano-híbrido
Habitat/Ecologia
Ornamental
Sinonimias
Platanus acerifolia (Aiton) Willd.
Platanus hybrida Brot.
Platanus orientalis L. var acerifolia Aiton
Época Floração
Abril - Junho
No JBUTAD
Sim - A20 F9
Colecção temática
Não pertence a nenhuma colecção.

Galeria de imagens

Fotografia de capa Platanus hispanica - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Platanus hispanica do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Platanus hispanica do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Platanus hispanica do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Platanus hispanica do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Platanus hispanica do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Platanus hispanica do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Platanus hispanica do Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: O plátano foi muito propagado por gregos e romanos devido à sombra que proporciona. A denominação “hybrida” indica a sua origem híbrida, procedente do cruzamento do Platanus occidentalis e o Platanus orientalis. Estas espécies estendem-se pela Europa, da Ibéria à Grécia e até à Pérsia, alcançando ao Norte as colónias Britânicas, cruzando pelo caminho o centro do continente.

Caracterização geral: É uma essência que aprecia a luz e requer solos ligeiros, férteis, profundos (dá-se mal em solos superficiais) e com certa humidade (requer capas freáticas não muito afastadas para possibilitar o alcance pelas raízes, as quais, muito embora, deverão estar distantes de águas estagnadas ou frequentemente inundadas). É resistente ao ataque de insetos e suporta bem as atmosferas contaminadas das cidades. Em plantações florestais, em Espanha, encontra-se desde as planícies próximas do mar até à média montanha, chegando como ornamental aos 1500 m de altitude. Embora frutifique abundantemente, as sementes não são com frequência, férteis. Rebenta bem de toiça, não o fazendo, no entanto, de raiz. Os rebentos são vigorosos, geralmente quadrangulares. É uma árvore de vigoroso porte, a qual chega a alcançar mais de 30 m de altura. A copa é oval na idade juvenil, tendendo a arredondar com o tempo. O tronco é de cor acinzentada, recto e grosso, distinguindo-se pela sua casca, que se desprende em grandes placas, de forma irregular. O sistema radicular é potente e necessita de solos profundos para se desenvolver de forma conveniente. Há citações atuais de árvores que registam idades de até 400 anos, com um perímetro de 11 m. Habitualmente a propagação realiza-se através de enraizamento de estaca, instala-se em povoamento puro. As rotações mais comuns não pretendem alcançar os diâmetros maiores, fixando-se em uns 20 anos para árvores de rebentamento de toiça e 25 para plantações. As novas plantações fazem-se a partir de plântulas. Estas são mais difíceis de obter que as do choupo, podendo as baixas oscilar entre 10% e 70%. Normalmente sobrevivem cerca de 60% das plantas. No processo para a sua obtenção, recorre-se habitualmente ao enraizamento por estaca em viveiro. O compasso de plantação em viveiro pode variar entre 2 x 0,1 e 2 x 0,5 m. A largura de 2 m é para facilitar a lavoura com a máquina.

Propriedades e utilizações: A madeira de plátano é de cerne cinzento claro, dura, fibrosa, semelhante à da faia. Tem aptidões para marcenaria (ao admitir um polimento fino), decoração, carriagem, para o fabrico de travessas de via-férrea, remos, entre outras utilizações. Fornece um bom combustível e é utilizada como lenha em certas zonas. A utilização como espécie ornamental está generalizada (tolera bem a contaminação atmosférica das cidades). Para exploração silvícola tem-se empregue como espécie de crescimento rápido em plantações regulares em ribeiras e zonas húmidas de Girona e Barcelona e recentemente tem-se instalado em França. Também se pode encontrar o plátano pseudo-espontaneamente ou por repovoamento, com a dupla função de servir de corta-fogos natural pela sua baixa inflamabilidade e de ajudar a dominar o mato que nestas zonas húmidas surge frequentemente com grande vigor.

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Ficha técnica da espécie
Platanus hispanica

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(mesmo género)

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