Fraxinus excelsior L.

Espécie
Fraxinus excelsior
Descritor
L.
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Lamiidae
Classe
Magnoliopsida
Sub-divisão
Magnoliophytina (Angiospermae)
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Megafanerófito
Distribuição Geral
Grande parte Europa (de Espanha para W, excepto Escandinávia) até Cáucaso e Irão
Nome(s) comum
Freixo-europeu
Habitat/Ecologia
Não tem
Sinonimias
Não tem
Época Floração
Maio - Outubro
No JBUTAD
Sim - C4
Colecção temática
Não pertence a nenhuma colecção.

Galeria de imagens

Fotografia de capa Fraxinus excelsior - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 8 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 9 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 10 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 11 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 12 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 13 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 14 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 15 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 16 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 17 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 18 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 19 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 20 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 21 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 22 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 23 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 24 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 25 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 26 da espécie Fraxinus excelsior do Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: É uma espécie que se encontra em grande parte da Europa, exceto no extremo Sul, extremo Este e no extremo Norte. Na região mediterrânica é pouco frequente e considera-se substituída pelo Fraxinus angustifolia com regularidade.

Caracterização geral: Pode encontrar-se em regiões de planície ou em montanha (a menos de 1400 m em França). Requer climas atlânticos de Verão húmido. Necessita de suporte hídrico abundante e continuado no tempo. Não é particularmente sensível ao frio mas sim às geadas tardias. É considerada uma espécie de meia-luz, a qual suporta uma certa cobertura nos primeiros anos e logo após, de uma rápida libertação de forma a poder crescer com vigor. Pode adaptar-se a condições edáficas muito variáveis. A estação ideal corresponde a solos profundos de planície; os quais deverão possuir um bom fundo de fertilidade, boa providência em água (sem encharcamento estacional ou com presença constante de um lençol de água à superfície), não serem excessivamente drenados e serem pouco ou nada calcários, com pH próximo da neutralidade. Em geral, esta essência encontra-se nas partes mais fundas dos vales ou em zonas baixas de encostas voltadas a Norte, podendo muito embora, ocupar encostas tendencialmente expostas a Sul se existirem reservas suficientes de humidade no solo. É uma espécie que se reproduz com abundância por semente. Frutifica anualmente a partir dos 25 anos. Rebenta vigorosamente por cepa, mas não de raiz. Pode alcançar até 30-35 m de altura. Possui uma copa ovalada e pouco densa. O fuste é reto e cilíndrico. O sistema radicular é profundo e bem desenvolvido. O crescimento é considerado médio a rápido. É uma espécie que poderá alcançar 150 a 200 anos de idade. É habitual surgir em consociação com outras espécies ou mais ou menos isolado ao longo dos cursos de água. Poderá ser encontrado, nomeadamente, com o Quercus robur L., o olmo, o Cornus sanguinea L., o Corylus avellana L. e mais raramente com o Alnus glutinosa L. É uma espécie muito sensível à competição intraespecífica, devido ao seu relativo rápido crescimento e às exigências em luz, devendo intervir se com limpezas desde muito cedo de modo a eliminarem-se indivíduos mal conformados, mortos ou doentes. A idade de explorabilidade fixa-se em redor dos 60 anos, altura em que deverão alcançar-se diâmetros de uns 55 cm para uma densidade final de 12 x 12 m (@70 pés/ha). Não convirá prolongar muito mais o corte final, porque os freixos têm tendência a ser afetados pela podridão.

Propriedades e utilizações: A madeira é de alta qualidade e de aspeto similar à de castanheiro, mas mais clara e brilhante. O borne é de tonalidade creme e o cerne mais rosado no que trata a exemplares maduros. Recém cortada adquire um tom rosa ofuscado. O desenho da madeira é regularmente ondulado. É de grão médio e fibra reta. É medianamente dura, de peso variável e apresenta bom comportamento mecânico. Admite o curvado, seca com facilidade e é relativamente estável. No entanto, perante exposições à intempérie manifesta fraca resistibilidade além de perder a cor com o tempo. Resiste aos fungos, mas não aos insetos. É fácil de serrar e trabalhar à máquina. Admite bem os tratamentos superficiais. É uma madeira que se utiliza geralmente em situações onde tenha que suportar golpes e sacudimentos como é o caso de artigos desportivos, cabos de ferramentas, escadarias e embarcações. Tem grande aplicação nomeadamente em pavimentação, móveis e tornearia. É apreciada como combustível. A espécie apresenta interesse na recuperação de estações florestais degradadas.

Faça download desta ficha em PDF

Ficha técnica da espécie
Fraxinus excelsior

Partilhe esta página

Poderá estar também interessado em

Fraxinus ornusFraxinus ornus
(mesmo género)

Chrysojasminum fruticansChrysojasminum fruticans
(mesma família)

Forsythia x intermediaForsythia x intermedia
(mesma família)

Jasminum nudiflorumJasminum nudiflorum
(mesma família)

Jasminum officinaleJasminum officinale
(mesma família)

Jasminum polyanthumJasminum polyanthum
(mesma família)

Ligustrum lucidumLigustrum lucidum
(mesma família)

Utilização das Imagens

Todas as fotografias do Jardim Botânico UTAD são publicadas sob uma licença CC BY-NC 4.0. Pode utiliza-las livremente, para fins não-comerciais, desde que credite o Jardim Botânico e o autor específico da fotografia caso exista. Para uso comercial ou utilização de alguma fotografia sem marca d'água queira entrar em contacto. Pode ver aqui todas as imagens da espécie Fraxinus excelsior.

Comentários