Estágios de investigação

Título Aportação ao conhecimento da etnoflora do nordeste de Portugal
Âmbito Estágios de investigação, Relatório de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor Maria do Céu Botelho
Ano 2001
Palavras-chave Etnobotânica, nordeste de Portugal.
Resumo Com este trabalho, pretende-se contribuir para um enriquecimento cognitivo da diversidade florística, com interesse medicinal e aromática, pelas populações locais. O fundamento deste estudo, está na constatação dum retorno, cada vez mais evidente, por parte do Homem, à utilização deste tipo de plantas, não apenas pelas suas aplicações na indústria dos perfumes, mas também pelas suas virtudes medicinais, aromáticas e culinárias. A área de estudo compreende toda a província de Trás-os-Montes e o sector Duriense Beirão. Assim, o presente trabalho tem como objectivo fundamental a constatação da diversidade florística, com interesse etnobotânico na utilização medicinal e aromática, na área referida (NE de Portugal), acompanhando esta informação de uma cartografia metódica das espécies em estudo, bem como da informação relacionada com a sua ecologia e comportamento fisionómico.
Título Espécies Portuguesas do género Murbeckiella Rothm.
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Agrícola
Autor Teresa Susana Negrão de Lacerda Pinto Malfeito
Ano 2001
Palavras-chave Murbeckiella sousae Rothm., Murbeckiella boryi (Boiss.) Rothm., sistemática, taxonomia numérica, conservação.
Resumo Este trabalho surge no âmbito do projecto "Distribuição Geográfica e Estatuto de Ameaça das Espécies da Flora a Proteger", elaborado com o intuito de executar trabalhos de base para a elaboração de um livro vermelho das espécies da flora de Portugal. Pretende-se contribuir para um melhor conhecimento das espécies Portuguesas do género Murbeckiella Rothm.. Neste sentido, inventariaram-se as localidades descritas para o género em Portugal, com o objectivo de confirmar a presença de comunidades de Murbeckiella Rothm., precisando através de GPS (Sistema Global de Posicionamento) as suas localizações, determinar os parâmetros ecológicos preferenciais, verificar a existência de ameaças potenciais e/ou reais ao estatuto de espécies protegidas e em caso afirmativo referir propostas de conservação, caracterizando assim a sua situação corológica e ecológica. Estudou-se a sistemática destas espécies e também a taxonomia utilizando a metodologia de taxonomia numérica.
Título Estudo da flora e vegetação nas cumeadas das serras do Marão e Alvão
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Florestal
Autor Joaquim Rodriguez
Ano 2000
Palavras-chave Flora, vegetação, fitossociologia, parque eólico, serras do Marão e Alvão.
Resumo As áreas sobre as quais nos debruçamos na elaboração deste trabalho localizam-se nas cumeadas dos maciços montanhosos das serras do Marão e Alvão, pontos culminantes da grande ossatura montanhosa da Península Ibérica denominada Maciço Hespérico, com a orientação dominante SO-NE, em que as linhas de cumeada nunca descem abaixo dos 900 m, com cerca de 50 km de comprimento. Estas duas serras, pela topografia que apresentam , são áreas de extrema rudeza para o homem, sendo, por isso, de difícil acesso. Apesar das dificuldades fizeram-se pastagens, criou-se gado e diversificou-se a agricultura. Inseridas nesta dinâmica agronómica são realizadas queimadas para a obtenção de pastagens, tendo como consequência a degradação de toda a cobertura do solo. A variabilidade orográfica existente para as duas serras é esquematicamente a de montanhas que se encontram seccionadas por profundos vales. Estas condições propiciam a aceleração local das correntes de ar nas vertentes das montanhas e os gradientes térmicos. Daqui resultam locais na área de estudo, com potenciais condições para a introdução de tecnologias energéticas, como sejam os aerogeradores que, no seu conjunto, constituem parques eólicos. O início de um empreendimento deste género trás consigo uma série de operações de alcance considerável, que produzem importantes mudanças em toda a morfologia local, problemas estes que aumentam com a ausência de cobertura vegetal. Assim, analisam-se as alterações mais significativas para o meio, provocadas pela instalação de um parque eólico, indicando-se algumas medidas para corrigir essas alterações. Com base na definição do estado pré-operacional, pretende-se também no presente trabalho, determinar um modelo de análise das comunidades vegetais, sobre as quais poderiam, potencialmente, ser instalados aerogeradores.
Título O género Lotus L. no Norte de Portugal
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Agrícola
Autor Adélia Abreu
Ano 2000
Palavras-chave Variabilidade ambiental, identificação taxonómica, corologia.
Resumo A alta variabilidade morfológica do género Lotus L. faz deste um género com prováveis correlações morfo-ambientais. No presente trabalho pretende-se iniciar uma analise para o Norte de Portugal, razão pela qual se desenvolve a analise taxonómica e corológica prévia para cada espécie nesta zona do País, de modo a proporcionar a informação necessária para elaborar a matriz morfológica sobre a qual se desenvolverá um trabalho posterior.
Título Processos dinâmicos em Agroecossistemas Dunares
Âmbito Estágios de investigação, Relatório Final de Estágio da Licenciatura em Engª Agrícola
Autor Margarida Ferreira
Ano 1999
Palavras-chave Agroecossistema, flora, dinâmica da vegetação, dunas, APPLE.
Resumo O presente trabalho consiste na caracterização dum tipo de agroecossistema dunar implantado nas dunas secundárias, localizado no Noroeste Litoral de Portugal e designado por "masseiras", e insere-se na linha de investigação sobre "Caracterização de Agroecossistemas" levada a cabo pelo Jardim Botânico da UTAD, em colaboração com a Área de Paisagem Protegida do Litoral de Esposende (APPLE). Os "campos de masseira" utilizam da melhor maneira as dunas e as virtudes fertilizantes das algas e dos pequenos caranguejos ("pilado"), extraídos das águas do mar, e o estrume originário da actividade pecuária. Os agricultores cavaram as dunas, até encontrarem o lençol freático e solo humoso, acumularam dos lados a areia que retiravam, obtendo assim taludes artificiais que lhes possibilita uma protecção das culturas contra os ventos marítimos e criam um microclima favorável a estas. As dunas são de especial interesse, pela sua condição dinâmica, devido à acção do vento, que transporta as areias e as acumula em pequenos montículos, sendo estas areias colonizadas por plantas que aí vão crescer. Deste modo os habitats dunares sustentam comunidades vegetais características, com uma diversidade e estrutura próprias. A interacção e o equilíbrio entre os subsistemas biótico, abiótico e antrópico geram uma aparente estabilidade sustentada na vegetação ("clímax agronómico"), representado na área pela presença das masseiras. Esta situação implica uma alteração da flora e vegetação natural criando assim uma diversidade florística própria e adaptada a este processo. A dinâmica entre os três subsistemas gera uma dinâmica estrutural intra e intercomunidades, que determinará a estrutura característica deste tipo de agroecossistema. Assim pretende-se não só a descrição do agroecossistema a estudar, como também determinar a alteração na diversidade florística e na estruturação e dinâmica da vegetação que a masseira representa.

Partilhe esta página

Comentários