Pinus radiata D. Don

Espécie
Pinus radiata
Descritor
D. Don
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Pinidae
Classe
Pinatae
Sub-divisão
Coniferophytina
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Megafanerófito
Distribuição Geral
C e S Califórnia; naturalizado S África, Austrália, Nova Zelândia e S América S
Nome(s) comum
Pinheiro-de-Monterey
Pinheiro-insigne
Habitat/Ecologia
Ornamental
Sinonimias
Pinus californica Loisel.
Pinus insignis Douglas ex Loudon
Pinus tuberculata D. Don
Época Floração
Fevereiro - Abril
No JBUTAD
Sim - C2 C4
Colecção temática
Não pertence a nenhuma colecção.

Galeria de imagens

Fotografia de capa Pinus radiata - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 8 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 9 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 10 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 11 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 12 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 13 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 14 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 15 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 16 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 17 da espécie Pinus radiata do Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: Esta espécie procede do Sudoeste da América do Norte e tem demonstrado uma boa adaptação em regiões temperadas de outros continentes. Estudos realizados em restos fósseis apontam para a presença do Pinus radiata numa banda contínua ao largo do litoral californiano. Atualmente desta área restam cinco pequenos enclaves.

Caracterização geral: Vários fatores propiciaram a utilização desta espécie em muitos países ou regiões da zona temperada de todo o mundo entre os quais se destacam o seu grande crescimento, a precocidade com que alcança os máximos de produção em volume e a qualidade muito aceitável da sua madeira para diversos usos. A neve pode causar danos importantes, sobretudo quando a árvore cresce com ensombramento lateral e adquire um porte excessivamente esbelto. O vento na sua área natural, com uma velocidade média anual de apenas 7,6 km/h, não cria problemas. No entanto, na Nova Zelândia e Austrália considera-se este fator como um dos mais limitativos na sua utilização. Na Galiza, quando se é comparado com o pinheiro-bravo destaca-se pela sua maior resistência a este agente. No entanto, têm surgido danos em parcelas que estão expostas esporadicamente a fortes rajadas de vento. Em Portugal, admite-se que esta espécie possa encontrar condições mais favoráveis à sua instalação na zona litoral ao Norte do rio Tejo, em desfavor da faixa litoral da parte Sul. Atualmente, Espanha é o único país em que os povoamentos deste pinheiro ocupam importantes áreas e no qual se desenvolveu um forte tecido industrial baseado na transformação da sua madeira. Cresce bem na Galiza desde o nível do mar até 700 a 1000 metros de altitude. Acima destas altitudes, o seu crescimento decresce, o que faz com que a sua plantação deixe de ser interessante. Resiste melhor que o pinheiro-bravo ao vento e à neve, em particular torce-se e rompe se menos, embora o crescimento se ressinta. Do suave clima térmico da sua área californiana, destaca-se o carácter sumamente oceânico das temperaturas médias mensais. É uma espécie que demostra sensibilidade às geadas, particularmente às tardias. Quanto à precipitação na sua área de origem, detetam-se valores de 400 e 500 mm, à exceção do extremo Norte, aonde chega a atingir os 900 mm. É de destacar em toda a área nativa, carência quase total de precipitações durante o período estival, com um período seco que pode durar 5 meses. No entanto, estes dados poderão ser enganadores, porque na área natural do Pinus radiata, ocorre uma estrita banda de nevoeiro e nebulosidade, derivados da presença na costa durante o estio, de águas frias que interagem com as massas de ar quente das regiões do interior. Nas regiões temperadas, aonde não se reproduzam estas características, para que o pinheiro se adapte sem dificuldade, é necessário um regime pluviométrico abundante e melhor repartido que no seu país de origem. Deve notar-se, no entanto, que em alguns países com predominância de chuvas no Verão, o pinheiro pode sofrer de ataques fúngicos, os quais poderão desaconselhar a sua utilização. A singularidade citada relativamente ao clima contrasta com a ampla variedade de rochas mães sobre as quais crescem os povoamentos naturais: xistos, areias marinhas, areias siliciosas pouco consolidadas, granitos e calcários. Devem evitar-se terrenos demasiado pesados ou compactos, com pouca profundidade ou encharcamento permanente, já que demonstra estar inadaptado. É especialmente intolerante a solos ultrabásicos. Esta espécie alcança o seu ótimo em pendentes ou fundos de vale de solos profundos e frescos. A eliminação da vegetação em certos casos é indispensável por forma a evitar efeitos alelopáticos produzidos por determinadas plantas. Experiências neozelandesas demonstraram que num pinhal com 11 anos de idade, um bom controlo do sub-bosque poderá ocasionar ganhos da ordem de 50 a 300% no crescimento. A longevidade desta espécie é curta, raramente ultrapassando os 100 anos. O corte final efetua-se aos 25-35 anos.

Propriedades e utilizações: A madeira apresenta uma densidade média de 500 Kg/m3 a 12% de humidade. As suas características físico-mecânicas são semelhantes às restantes coníferas (muito semelhantes às do Pinus pinaster Ait.). A homogeneidade é uma das suas características mais relevantes. A duração natural da madeira de pinheiro insigne é baixa, como acontece nas restantes coníferas. É uma madeira fácil de trabalhar. Prega-se e aparafusa-se bem. É ainda fácil de polir, moldar e tornear. Mecaniza-se com facilidade, permite a união entre peças e as operações de polimento e acabamento sem dificuldades. É uma madeira que se utiliza em serração, desenrolamento, tabuleiros aglomerados, pasta de celulose, carpintaria, marcenaria e para usos estruturais. Quando se pretende produzir madeira de serra e de desenrolamento ou chapa plana, são necessárias árvores com diâmetros médios de 40 a 45 cm com casca a 1,30 m do solo.

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Ficha técnica da espécie
Pinus radiata

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Utilização das Imagens

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