Juglans nigra L.

Espécie
Juglans nigra
Descritor
L.
Género
Família
Ordem
Sub-classe
Hamamelididae
Classe
Magnoliopsida
Sub-divisão
Magnoliophytina (Angiospermae)
Divisão
Spermatophyta
Tipo Fisionómico
Mesofanerófito
Distribuição Geral
E e C América N
Nome(s) comum
Nogueira-americana
Nogueira-preta
Habitat/Ecologia
Matos
Ripícola
Sinonimias
Wallia nigra (L.) Alef.
Época Floração
Abril - Maio
No JBUTAD
Sim - A3 A9 A14
Colecção temática
Não pertence a nenhuma colecção.

Galeria de imagens

Fotografia de capa Juglans nigra - do Jardim Botânico
Fotografia 1 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 2 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 3 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 4 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 5 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 6 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 7 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 8 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 9 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 10 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 11 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 12 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 13 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 14 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 15 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 16 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 17 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD
Fotografia 18 da espécie Juglans nigra do Jardim Botânico UTAD

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: Espécie procedente dos Estados Unidos da América, aonde apresenta uma distribuição muito alargada, expandindo-se desde os Grandes Lagos até às proximidades do Golfo do México e do Oceano Atlântico, excluindo-se as regiões subtropicais da Flórida e do curso inferior do Mississípi e as regiões de clima marcadamente oceânico como a Nova Inglaterra. Vegeta em Portugal, em altitudes até aos 1000 m.

Caracterização geral: O temperamento da espécie é considerado de luz. Tolera bem o frio, sendo porém muito sensível às geadas de Primavera. Os consumos de água são grandes, pelo que necessita, para satisfação deste imperativo, de chuvas frequentes, ou então de um bom aprovisionamento em água no lençol freático, em particular se o solo for filtrante. No final de épocas estivais, as folhas podem ser perdidas prematuramente, caso as reservas de água diminuam. As suas preferências relativamente ao substrato são as seguintes: solos fundos, de 1 a 1,5 metros, frescos, férteis e perfeitamente drenados. Devem possuir uma boa estrutura e boas reservas em água. O valor de pH não deverá ultrapassar 7,5 devido ao risco de clorose. É uma essência tolerante à acidez. Devem evitar se os solos argilosos, compactos ou que apresentam uma camada impermeável a pouca profundidade e os solos arenosos e limosos com má estrutura, pois não permitem o desenvolvimento da sua raiz pivotante, apresentando, em consequência, maus crescimentos. É uma árvore que pode atingir alturas entre 20 a 50 m. É ainda uma árvore monóica, caducifólia e aromática. O tronco é caracteristicamente direito e fino, frequentemente longo. A copa encimada é simétrica, formada por grandes ramos ligeiramente torcidos e radiantes. O sistema radicular é formado por uma raiz aprumada pivotante com consistência lenhosa, engrossando com a idade, tendo-se, assim um sistema radicular bem desenvolvido, atingindo grande profundidade no solo. A produção em lenho é em média superior a 1 m3/ha/ano. A propagação faz-se por semente, possuindo em média 60 sementes/Kg. Pode instalar-se por plantação a densidades de 120 200 pés/ha. Densidades desta ordem permitem a exploração da madeira, uma vez que as árvores poderão atingir no momento do desbaste, uma dimensão aceitável A Juglans nigra, no que se refere às suas características de adaptação, é uma espécie que tem maior vocação florestal do que a Juglans regia, não somente ao nível do potencial de crescimento, como ainda no que se refere à possibilidade de viver em maciço com espaçamentos relativamente apertados, daí que seja normal aconselhá-la para a produção de madeira. Os desbastes realizam-se assim que as copas começam a tocar se.

Propriedades e utilizações: A madeira é considerada de excelente qualidade. Emprega-se para a produção de móveis e folheados. Geralmente, o rendimento em valor da madeira de nogueira negra americana é superior ao de outras folhosas de qualidade (as árvores devem, no entanto, ser vendidas em boas condições).

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Ficha técnica da espécie
Juglans nigra

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(mesmo género)

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